Abismo da insanidade



Agora as luzes do juízo se apagaram e eu sigo pela estrada sombria. O Sol agora me cega as nuvens me trazem paz. É tudo que eu espero... tranquilidade. Deitar a cabeça em um ombro que possa enxugar minhas lágrimas. Só Deus sabe como preciso de um abraço. Só Deus sabe como preciso de uma vida. São tantas dúvidas... Não consigo me mover. O tempo me devora. Sinto suas garras afiadas perfurando minha alma e a vida escoando. As lágrimas corroem minha face. Os monstros que eu mesma criei são meu farol. As gotas da chuva molham meu corpo e a felicidade evapora. E ninguém pode ver. Onde estão todos vocês? Ocupados com suas vidas medíocres e sem cor? Digam que eu poderei abrir meus olhos sem medo. Ah, não percam seu tempo. Somos pessoas diferentes. Amamos demais, nos preocupamos demais e vivemos de menos. Talvez sejamos mais felizes. Só falta saber onde está o lado bom de tudo isso. E como eu posso saber o que é certo? Nada poderá trazer de volta a minha sede. Não sou eu. É meu pulmão tentando respirar esse ar rarefeito que ainda resta. E eu fico por aqui, acompanhada de uma fiel garrafa de vinho. Já era de se imaginar.

1 comentários:

Paralytica Geral. disse...

É. O vinho sempre nos consola.
Posso oferecer um abraço se quiser, é uma das poucas coisas que ainda me restam... =]

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